segunda-feira, 13 de março de 2017

entrevistando vespista - Fernando Becker








AS - O que levou você a optar por uma Vespa?
FB - Minha história com a vespa começou com a minha namorada hj esposa Andréa Bundchen.
Quando conheci ela, seu pai sempre andava com uma vespa vermelha 86. Da qual tenho guardado a chave original, manual de instruções e cópia da nota fiscal.
Mas a história e a seguinte. Quando a Andréa estava poe completar 15 anos, seu pai Hugo perguntou qual presente ela queria.. Na época a moda era a Mobilete. Pronto pedido feito, pedido aceito. Seu Pai saiu para comprar a Mobilete. Mas qual foi a surpresa. Voltou para casa com uma linda Vespa Vermelha 1986. Consequentemente me apaixonei pelas duas, a vespa e a Andréa. Anos mais tarde conheci o grande mestre Fábio Borba que deixou ela revisada e linda como nova. A partir desta vieram outros modelos de vários anos.
AS - Qual o passeio ou atividade que mais gosta de fazer com a Vespa?
FB - Hoje uso a Vespa para participar de encontros de Vespa, Participei do primeiro encontro nacional em Curitiba, Ajudei a organizar o segundo nacional no RS, Fui no terceiro em Blumenau, O quinto em Poços de Caldas, O sexto de Curitiba.
Também já fui num encontro em Fray Bentos Uruguai e Encarnacion Paraguai, Também em Melo no Uruguai.
AS - Por que uma motoneta?!
FB - Motoneta. Sim  Vespa. Gosto de tudo que é retrô. Mais pela facilidade de manutenção e pela dirigibilidade destas pequenas e fortes máquinas e pela história que tenha com ela.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

a Vespa voltou ao Brasil!!!


o que dizer?!!!
bem vinda!!!
e melhor do que dizer algo, é navegar no site da Vespa no Brasil, é claro!!

http://vespabrasil.com.br/pt_BR.html


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

traduzindo a nova Vespa no Brasil





Tenho lido, no Facebook, uma quantidade enorme de comentários  de pessoas insatisfeitas com o preço da Vespa que chega ao Brasil. Alguns chegam a ser um tanto “hater”, como é de se esperar em uma rede social aonde educação não é pré-requisito de entrada.
Vamos fazer um estudo retrospectivo, para melhor entender as alterações de proposta que um produto de uma empresa pode ter.
A Vespa nasceu como veículo popular, isso todos já sabemos...    em função da necessidade de mobilidade fácil e barata na arrasada Itália do pós-guerra...  mas não foi apenas a Vespa o único veículo com esta proposta...  houve outros dentro da Itália e também nos países vizinhos...   cada um tinha sua scooter nacional, embora a Vespa tivesse muita entrada em todos países.
Nesta época os produtos industrializados que atendiam o mercado europeu eram feitos na Europa, e os tigres asiáticos ainda não produziam muita coisa.
A Vespa esteve, com fábrica, no Brasil na década de 80, e ainda atacava o mercado de motocicletas argumentando vantagens para aqueles que desfrutavam de sua mobilidade em suas scooter. Vantagens estas que logo se fizeram poucas frente as motocicletas baratas que Yamaha e Honda inundavam no mercado, ou seja, as Vespas não eram mais velozes, não eram mais econômicas, nem estáveis comparadas as 125cc dos japoneses. Além disso, enfrentaram uma falta de assistência técnica que só quem teve Vespa naquela época há de se lembrar.
A queda de vendas e perda de mercado foi óbvia e está contada por todo lado na internet para quem quiser maiores detalhes.
Durante estes anos todos onde os veículos fabricados na Ásia ganhavam terreno com seus preços baixos, os fabricantes europeus praticamente desistiram de entrar no mercado popular, salvo as marcas que colocaram suas indústrias também nos países de mão de obra barata, com produtos de tecnologia superada (como a vespa na Índia).
O altíssimo custo de mão de obra na Europa obriga as empresas a trabalharem com produtos para atender a alta classe de consumo. Os produtos de altíssima tecnologia com design surpreendentes, e muitas horas de trabalho manual conferindo aos produtos um grau elitista.
A Vespa não conseguiu fugir deste conceito, pois jamais poderia competir com a Ásia nos produtos populares.
Sendo assim, a Vespa, depois destes anos todos fora do olhar dos brasileiros, se tornou um veículo “elegante” para mobilidade em duas rodas. A sua melhor alternativa seria, portanto, aderir ao conceito de "veículo nobre", como tantas outras marcas Italianas, alemãs, inglesas, etc
Seria como dizer que a Vespa está para as scooter assim como um Aston Martin está para os carros.
Isso mostra o quanto o “pessoal da vespa” no Brasil AINDA não compreendeu o que se passou nestes anos todos e o que a Vespa pretende a nível de mercado nos países.
Alguém poderia ser simplista e dizer: “a Vespa é chique, e é pra ricos. entendeu ou quer que desenhe?”   Só que TAMBÉM NÃO É ISSO!!
Trata-se de um produto destinado a satisfazer não apenas a mobilidade, mas a auto-estima, a inserção, etc...   assim como um Mini-Cooper, ou um Smart, que são veículos pequenos apesar de custarem 4 vezes mais do que outros que satisfazem a mesmíssima mobilidade!!
O modelo Primavera chega ao Brasil custando um pouco mais de 22 mil, e isso é apenas o dobro do que custam os veículos populares de mesma mobilidade. Sob este prisma, a Vespa está então BEM mais perto da possibilidade de consumo do que você pensava.
Deve-se lembrar também que são veículos de valor agregado e pouca desvalorização com os anos.
A Vespa tratou de deixar isso tudo muito claro, sem ter de escrever uma só palavra, no momento que escolheu revender suas scooters em boutiques na rede Iguatemi, do que em concessionárias. Elitista?! De certa forma, sim, até porque o perfil de cliente (e dos proventos destes) é automaticamente selecionado pelo hábito de consumo.

Dito isso tudo, podemos chegar a algumas conclusões:
- a Vespa não é mais um veículo popular.
- a Vespa é um veículo de alta tecnologia, acabamento e design destinado a estusiastas e àqueles que desejam mobilidade de scooter com uma certa distinção
- cliente que gosta de Vespa mas não vê possibilidade de compra do veículo conforme seus proventos, não deve ficar triste, afinal, todos gostamos de Masseratti mas estamos conformados de não ter uma.
- a Piaggio não é uma empresa estatal compromissada com a mobilidade popular!! Ela é uma empresa privada, que teve de ajustar seu produto conforme o mercado e conforme os meios de produção 
que dispunha!!!  (robotização, engenharia avançada, salários europeus)
- dê boas vindas à Vespa do Brasil, pois quanto maior o número de scooters rodando, maior será a atenção pra com o mercado, com as vias de rodagem, etc
- se você não é a Honda ou a Yamaha, você não tem nada a perder com a chegada da Vespa. Pelo contrário, quanto maior é a concorrência, mais o consumidor se beneficia, direta, ou indiretamente.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

visitando "La Vita è Bella" em Porto Alegre

Um lugar italianíssimo em Porto Alegre, o "La Vita è Bella".
A Vespa se sentiu em casa!
E você vai se sentir assim também, tal é o aconchego do lugar.
Fantástico para um happy hour, abrindo desde às quatro da tarde.
Igualmente para ir jantar.
E também muito solicitado para encontro de pequenas turmas de amigos e aniversários.




Uma das garantias da identidade do lugar é a cidadania do dono, um italiano, é claro!
Ele se chama Remo e é um simpático de fala calma e de origem Toscana.
Mirella é esposa e sócia do Remo, uma querida que está sempre alerta e ativa.
As outras garantias de identidade estão por todo lado...   tudo tem cara de Itália!



Umas das "pedidas" do lugar, o tradicional "spritz"!




O chopp Helles da Cervejaria Abadessa, também harmoniza muito bem
com vários petiscos italianos!!



Pra quem vai pro happy hour...   bruschetta caprese...   ou então uma variedade de petiscos à toscana.


 





Uma área agradável para receber clientes ao ar livre.










um lugar cheio de detalhes e conceitos...   muito bacana pra visitar...   e pra voltar!!





de despedida, após um papo sobre história da Itália, um "mini-tiramissú", cujo sabor não tem nada de mini!!





o La Vita è Bella fica na Rua Dona Leonor 45
vena no mapa clique aqui

visite o site!!
http://www.lavitaebella.com.br/

visite a página deles no facebook!!

https://www.facebook.com/lavitaebella45


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

visitando a Confraria Vespa Motor Club em Dois Irmãos


27 de janeiro de 2015...
Dia que fui visitar a sede da Confraria Vespa Motor Club, em Dois Irmãos.
Não apenas para fazer a combinada troca de discos de embreagem, mas também para visitar as dependências do clube lá na residência amigo Fábio Borba!
Trabalho fantástico do Fábio deixou a minha Vespa de modo a fazer inveja a muitos!!!
Certamente voltarei para outras diferentes manutenções e upgrades!!

 o pequeno Lucas curte muito as Vespas!

 

Isso foi bem inusitado de se encontrar...
uma "junta Antártica"
feita da folha de alumínio de uma lata de cerveja...   (credo!!)
 










quarta-feira, 15 de outubro de 2014

entrevistando vespista - Ricardo Orso


AS - O que levou você a optar por uma Vespa?
FO - Foi inusitada minha opção pela vespa. Seguidamente frequentava uma oficina mecânica para a roda de chimarrão. Um dos mecânicos era também restaurador de motos antigas, e era muito comum encontrar três ou quatro Lambrettas e Vespas neste local. Mais ou menos um ano de frequência no local ,comecei a olhar com outros olhos aquelas motonetas, tendo em vista que já havia sofrido um acidente de moto, ha 30 anos atrás, e ainda havia resquícios de trauma das duas rodas.
E comecei a estudar a possibilidade de adquirir uma motoneta antiga, e por indicação a primeira foi a Lambretta, e começamos a participar de encontros e logo adquiri uma segunda, modelo Standard, até que coloquei os olhos numa Vespa M4, não tive dúvida, disse a mim mesmo que iria ter uma dessas belezuras, encontrei uma em SP e dois dias depois fui até la buscar a bichinha.

AS - Qual o passeio ou atividade que mais gosta de fazer com a Vespa?
FO - O que mais me da prazer nessas relíquias, é juntar alguns parceiros e sair pra passear, almoçar em algum lugar aqui da nossa região. Meu tempo livre é pouco, mesmo nos finais de semana, mas sempre que possível dou umas escapadas com la motoneta.

AS - Por que uma motoneta?
FO - Devido meu antigo acidente, não queria correr o risco de desestressar numa moto de muita potência. Havia assimilado na roda de chimarrão, o prazer em passear desfilando numa antiguidade de duas rodas. Muitas vezes saímos para visitar e garimpar outros objetos antigos. Sou de origem Italiana e não tinha como ser com uma motoneta de outra origem, pois sou muito ligado as minhas origens, enfim, a Vespa entrou na veia, e avanti!







terça-feira, 23 de setembro de 2014

entrevistando vespista - Alessandra Pinto Nora



AS - O que levou você a optar por uma Vespa?
APN - Em 1990 consegui uma vaga de emprego no atendimento comercial da RBS TV que necessitava de transporte para visitar os clientes. Na época, sem condições financeiras, minha única possibilidade era comprar uma Vespa para meu deslocamento. Com ela enfrentei dias de chuva e sol, no trabalho e na universidade... Foi minha parceira para início da minha carreira profissional e universitária. Um ano depois acabei vendendo-a para poder comprar um carro, mas continuei acompanhando sua trajetória. Quando me formei publicitária, estudei muito sobre o sucesso das campanhas da Vespa em valorização ao liberalismo e à emancipação feminina, através das pin-ups de Franco Mosca, o que fez com que eu me apaixonasse mais ainda pela marca. Depois de anos, consegui comprar e restaurar duas vespas que para mim traduzem toda a independência e conquista feminina que busquei ao longo desses mais de 20 anos de paixão pela marca, ou "lovemarks" como nós publicitários chamamos.

AS - Qual o passeio ou atividade que mais gosta de fazer com a Vespa?
APN - Moro na Serra Gaúcha e passear por aqui, entre curvas e estradas asfaltadas é bucólico! Coloco meus fones de ouvido e vou deslizando sem pressa pelas curvas da estrada ladeada de parreirais. É um momento de paz, reflexão e alegria.

AS - Você falou em "lovemarks"... Como cultiva essa paixão pela marca Vespa?
APN - Além de eu ter duas Vespas coleciono uma série de souvenirs, como chaveiros, camisetas, copos... Tenho uma coleção de miniaturas com mais de 30 modelos de vespas fabricadas pelo mundo. Me apresento como Vespista nas redes sociais. Não saio sem minha jaqueta e capacete com a marca Vespa, comprados na Itália. Toda a vez que ando, preciso deixar bem claro para os curiosos que adoram observar a "motoneta antiga" que se trata de uma Vespa e não de uma Lambretta. Confundir essas marcas é como confundir Coca com Pepsi... Sem chance!